AKIRA.

Akira é uma obra completa em 6 volumes, criada pelo grande mestre dos mangás, Katsuhiro Otomo.

O filme se passa em uma Tóquio, depois de ser destruída pela III Guerra mundial, mas na realidade, depois de um tempo vem constar que essa guerra, nada menos foi o crescimento do poder de uma criança chamada Akira, que foi registrada em um programa governamental secreto.

30 anos depois do ocorrido, uma gangue de motociclistas liderado por Kaneda é envolvida em uma batalha com outra gangue. O membro mais novo e amigo de Kaneda; Tetsuo, sofre um acidente em uma estrada, envolvendo uma criança que havia fugido de um programa de investigação psíquica do governo.

 Assim, Tetsuo é levado pelo governo juntamente com a criança e começa ser submetido a diversos tipos de experiências, logo depois de ser submetido a isso, ocorre que Tetsuo acaba liberando seus poderes latentes e acaba provocando conflitos psicológicos entre Tetsuo, e também, conflito com seus amigos. Novamente, Neo-Tóquio é ameaçada por outro incidente.

 

O filme gira em torno de pessoas com poderes psicotécnicos, mas a maior parte da história não tem foco nessas habilidades, e sim, em problemas sociais e políticos. O comentário sobre o social do filme, não é tão profundo e nem filosófico, mas é uma visão da alienação juvenil, ineficiência e corrupção do governo e um sistema militar sem compromisso com a sociedade moderna.

No mangá, Akira só aparece no segundo volume e no filme Akira foi dissecado e seus restos foram conservados em crio-conservação para pesquisas, em baixo do Estádio Olímpico de Tóquio. Essas mudanças fazem uma grande diferencia dramática na trama, já que no mangá, Tetsuo se alia ao Akira e logo em seguida, Akira destrói Neo-Toquio.

O mangá tem muita diferença do filme, mas os dois acabam tendo o mesmo resultado.